domingo, 21 de outubro de 2007

Gentleman lacking in BA after Midnight


Eu GOSTO do Bairro Alto durante o dia. Gosto de visitar as lojinhas de novos artistas que proliferam pelas ruas apertadas e que escondem sempre algo de bonito e original. Até ao domingo à tarde, quando está tudo fechado, eu gosto de subir e descer as ruas íngremes e incertas. Gosto de cruzar-me com as pessoas que realmente as habitam e deixar que o meu passeio culmine (where else?) na Haangen Daaz ou na Fnac do Chiado.
NOTA: Desculpem-me os estrangeirismos, mas já que estava a falar de futilidade e atropelos...it kind that felt like.

2 comentários:

Rui disse...

Olá, olá!

Right... (para que não te sintas só, comecei logo com um estrangeirismo) pois então, que dizer do teu post? Que concordo em absoluto? Claro que sim! Apenas não gosto de subir aquelas ruas - mas eu, como bom caranguejo, sou preguiçoso, lá está.
De resto só faria um pequeno reparo: quando falas, e cito "seja óbvio o atropelo de uma quiçá boa identidade pessoal", pergunto, quem tem uma boa identidade pessoal não a manterá sempre? Creio que é algo que vive em quem a tem e não se esbate, desvanece ou transforma consoante o ambiente. Caso contrário talvez não seja assim tão boa, tão forte. Penso eu...
Tirando este pequenito aparte, subscrevo e assino por baixo do que dizes.

Um beijinho

P.S. - Não emenda a tristeza proveniente da constatação mas, um dia destes, ofereço-me para levar com as cotoveladas, ou seja, trago eu os copos. E não o farei para que me chames cavalheiro; antes e apanas, porque faz sentido fazê-lo.

Anónimo disse...

Bairro Alto, esse misto de ruas, pessoas, cheiros, gostos e preferências. Lojas abertas à noite, fechadas durante o dia e uma série mais de outros ''particularismos'' próprios.
O BA é um como um micro-clima - único. Porém única não é a falta de cavalheirismo nocturna e ébria, que infelizmente prolifera por outros lados - nocturnos - da cidade. Mas aquele episódio em particular, foi muito infeliz de testemunhar. Essa é uma verdade.